quarta-feira, 20 de junho de 2012

GRIPE CANINA

Por Laurie Locci Pires.
O inverno está chegando e os cachorros, como nós, também podem pegar gripe. Essa doença é conhecida como tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina. É altamente contagiosa entre os cães, mas é raro evoluir para algo mais grave.
É importante ficar atento: secreção nasal pode significar gripe! Imagem ilustrativa. (FOTO: Flickr//Katelyn Kenderdine)
A doença é transmitida pelo ar ou por contato com animais infectados. O clima frio e seco contribuem para o seu aparecimento. Animais não vacinados, filhotes, animais que convivem com muitos cães e raças que possuem o focinho curto (Boxer, Buldogue, Pug, etc.) também são susceptíveis. A doença não é transmitida para nós, humanos.
O sintoma principal é tosse seca semelhante a um engasgo. O cão fica desanimado, com secreção nasal, febre, espirrando, com dificuldade respiratória e perda de apetite. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para uma pneumonia.
O tratamento é feito através de antibióticos e anti-inflamatórios.
Para evitar a gripe canina, é recomendando a vacinação anual do seu cão, que vai proteger contra os agentes da doença. No mercado, existem disponíveis vacinas injetáveis e de administração nasal.
Outras medidas importantes são: filhotes só devem sair de casa após receberem todas as vacinas; oferecer uma boa alimentação; adequadas condições de higiene e saúde; e, principalmente, no frio, mantê-los quentes e evitar banhos e friagem.
É bom evitar que os animais contaminados frequentem banho e tosa, hoteizinhos, parques ou locais que tenham contato com outros cachorros durante o período da doença.
Lembre-se que os animais devem ser sempre tratados pelo médico veterinário e evitar medicá-los em casa, pois muitos remédios usados por nós podem não ser adequados e acabem piorando o quadro do animal.

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